Muitas vezes pensamos que
conhecemos as pessoas com que convivemos, mas elas sempre dão um jeito de te
surpreender. Por mais que nós tentamos salvar aquilo que nos importamos, não é
o suficiente, não quando ela já estava desgastada, dilacerada, se desfazendo
com o tempo. O máximo que conseguimos é a tentativa de repara - lá, mas às
vezes isso não é o suficiente, pois nada volta a ser o que era antes.
Somos feitos para envelhecer,
essa é a lei da vida, essa é a lei da nossa existência e dos sentimentos.
Alguns sobrevivem a dias de tormentos, as grandes tempestades, já outros não
conseguem passar nem por uma primeira e muito pouco por uma segunda vez. Gostaria
de saber aceitar isso, mas se torna difícil quando uma história já está
manchada nas páginas da vida. Penso que talvez minha alegria não seja a mesma,
mas ao mesmo tempo eu sei que com o tempo vou conseguir me acostumar, por mais
que eu não queira, eu preciso.
Em muitos momentos a decepção se tornou presente em meu cotidiano, a
tristeza por tudo estar tão instável. Quem sabe o destino possa me proporcionar
dias melhores e mais felizes. Só que ao menos tempo que tantas coisas se tornem
irreparáveis, eu vejo ao meu redor que provavelmente eu me sinto bem só por ter
certas pessoas no meu dia a dia. Essas pessoas que me dão motivos para sorrir,
que me escutam e que me ajudam. Outras por mais que não estejam tão presentes,
eu tento acreditar que elas se importam comigo tanto quanto eu me importo com
elas.
Talvez eu esteja fazendo as coisas erradas? Talvez. Mas agora, eu estou
em busca de entender quem eu realmente sou e aquilo que eu desejo viver no
futuro. Ele pode ser incerto, mas pelo menos depois poderei dizer: Eu tentei,
eu realmente tentei. E me sentir satisfeita por pelo menos ter descoberto mais
e ter seguido em frente, mesmo com o vazio constante.
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